Atendimento personalizado.

No último encontro de RH para líderes realizado pela empresa que trabalho, assistimos um depoimento do presidente mundial da companhia, expondo a importância do relacionamento com as pessoas no ambiente de trabalho, enfatizando "pessoas" como o ponto mais importante da empresa. Ele falava que quem não souber se relacionar com pessoas não permanecerá na empresa no futuro, e ressaltou que é inadmissível o mau tratamento no ambiente de trabalho.
Falando de ambiente interno de uma empresa, entendemos que o relacionamento assume um lugar importante por ser através dele que nos comunicamos com os outros setores, com os chefes e subordinados. Mas levando para o ambiente externo,falando de clientes, a coisa toma um rumo mais sério, muito mais importante, pois estamos falando de uma dos principais, senão o principal motivo de existência da empresa.
O diretor de RH da empresa falou que não acreditava que ainda possa existir algum líder na empresa que trate mau um subordinado, que pelo menos fale alto com ele. E eu digo: Eu não admito que haja uma empresa que trate mau seus clientes ou que possa falar alto com eles. Mas acreditem: elas existem!!! Como ainda existem não sei, porque ainda existem não entendo, mas elas existem. Sexta-feira passada fui a uma empresa trocar um produto químico utilizado pela nossa empresa porque o mesmo viera sem o laudo e com data de vencimento muito próxima. O setor de suprimentos da empresa negociou a troca do produto e solicitou os ítens faltantes,minha missão era somente de trocar e checar o perfeito estado do produto, mas ao chegar lá fui extremamente mal recebido pelo vendedor que, pasmem, me gritou. Gritou mesmo querendo saber porque se eu fui apenas trocar o produto levei uma nota fiscal de devolução, segundo ele aquilo seria uma dificuldade imensa para o financeiro da empresa dele, já que teria que emitir outra nota fiscal. (toda movimentação de produto deve estar acompanhada da sua referida nota fiscal, isso é básico, só que o animal vestido de vendedor não deve saber), e foi só começo da sequência de horrores que ouvi naquela tarde. Aí volto a questão da crise, coitada dela, leva culpa de tudo. Aquele animal deve falar pros seus amigos que a crise deve ter atingido a empresa onde ele trabalha, que as vendas estão em baixa,etc,etc,etc. Não vou mentir, estou louuuuuco prá falar o nome da empresa, o nome do animal que me atendeu, mas infelizmente não devo. Fico muito triste que ainda existam empresas no mercado agindo desta maneira, sinceramente, me perdoem a sinceridade, torço para que elas desapareçam o mais rápido do mercado, e isso com certeza aconteçerá por elas mesmas. Onde está o dono desta empresa? cadê a gerencia? os outros vendedores não veem tal atitude e comunicam? ou será que agem da mesma forma? será a política da empresa? creio que não, ah, você deve estar perguntando: e você, porque não o denunciou? (leia meu artigo cliente perigoso que você entenderá porque não falei nada). Pior para ele, porque perdeu a oportunidade de conquistar um grande cliente, já que a nossa compra ocorreu devido nosso fornecedor oficial do determinado produto não ter o mesmo para pronta entrega naquele momento. Se a empresa tivesse nos atendido de outra forma passaria a figurar na lista de fornecedores homologados pela companhia para fornecimento do produto, mas um animal vestido de vendedor fez de tudo para afastar um cliente. Já ouço a coitada da crise gritando: "Vai sobrar prá mim de novo. Tudo eu, tudo eu !!!"

Linguagem clara

Às vezes me questiono se sou muito exigente ou se o mercado não corresponde ao que promete em termos de atendimento ao cliente. Mas vejam se não tenho razão em criticar: fui com minha esposa comprar uma impressora numa loja de departamentos famosa, chegando lá, eu já sabia marca, modelo, resolução da impressão,etc,etc. Apenas chamei o vendedor e perguntei se ele poderia adiantar o processo de pagamento porque eu já sabia qual produto levaria, ele falou que estava ocupado. Solicitei outra vendedora que veio ao nosso encontro com uma cara que parecia não ter gostado muito por eu te-la chamado. Minha esposa então perguntou-lhe:”esse parcelamento sem juros em até 10 vezes é em qualquer cartão?” ela respondeu que não e que essa forma de pagamento era somente no cartão da loja. OK então. Vamos ao caixa. Depois de esperar uns vinte e cinco minutos pra ver cinco pessoas serem atendidas, chegou a nossa vez, e uma pergunta nos assustou:” a senhora quer dividir em quantas vezes? 3, 6 ou 10?” mas não é somente no cartão da loja?, perguntou minha esposa. Não moça dividimos em qualquer cartão. 1º erro: falta de conhecimento da vendedora. Depois que pagamos recebemos um cupom fiscal, perguntamos se não poderíamos receber uma nota fiscal, e outra moça falou que sim, mas antes eu teria que preencher uns dados num caderno pra ela levar ao escritório que fica no primeiro andar para emitir a nota fiscal. Quase não acreditei, pleno ano 2009,Midway Mall,lojas A...(não posso falar por questão de ética), e eu preenchendo dados numa folha de caderno para servir a de base para uma nota fiscal. Não vou nem falar da demora, algo em torno de meia hora pra a bendita nota chegar em nossas mãos. Aonde vamos chegar? Que tipo de comércio é esse? Sabe de quem é a culpa? Da crise, é ela mesma, coitada, que sempre leva a pior, afinal nada melhor pra disfarçar incompetência nesse país do que falar da crise. NUNCA MAIS voltarei aquela loja.
A lição: todos na empresa devem estar alinhados, com o mesmo objetivo dividindo os mesmos conhecimentos sobre produtos e serviços. Senão cada um que diga algo diferente, e faça o cliente seguir um caminho diferente também!