Keting Daeng. Você já tomou?


Oportunidades milionárias...

Estamos na Áustria, nos idos de 1980, mais precisamente em uma pequena filial da gigantesca Unilever. No departamento de marketing, entre vários profissionais está o Dietrich, um gerente médio. Ele leva uma vida de classe média, sem dificuldades, mas também sem grandes luxos.
Até que chegou a época do ano em que Dietrich deveria tirar férias, e ele resolveu passar umas duas semanas na exótica Tailândia. Lá chegando, ficou impressionado com os riquixás, aqueles carrinhos puxados por uma pessoa, nos quais se sentam um ou dois turistas. Dietrich começou a puxar conversa com um.

- Como você aguenta puxar esse carrinho para cima e para baixo o dia todo?

- Ah, a gente já está acostumado; e, depois, a gente bebe um chazinho que ajuda a manter o pique.

Esse chazinho, assim como o nosso quentão, não pertencia a ninguém: todos tinham a receita, faziam em casa e bebiam durante o dia. Dietrich quis experimentar, gostou e pediu a receita.

Alguns dias depois, de volta à Áustria, Dietrich foi bater na porta de uma pequena fábrica de medicamentos dos arredores com a receita na mão:

- Olha, eu tenho essa fórmula aqui. Vocês fabricam, eu cuido do marketing e a gente divide 50% - 50%. Topam?

- Keting Daeng.

- Quetí o quê?

- Bom, é o nome em tailandês. Traduzindo, Touro Vermelho. Mas vamos botar em inglês para ficar mais legal.

- Então… Red Bull?

- É. Red Bull.

Quantas oportunidades já passaram a nossa frente. Pode ser uma habilidade artística ou culinária. Pode ser um jeito para encontrar objetos esquecidos e levá-los a quem quer comprar. Pode ser uma aula, um serviço especial. Pode ser dezenas de outras coisas. Poucas pessoas, como Dietrich Mateschitz sabem identificar e ganhar dinheiro com ela.

Executivos e empresários (por Stephen Kanitz)

Embora publicado em 2003, este texto soa como atual, principalmente quando se trata de micro empresas.

EXECUTIVOS E EMPRESÁRIOS

Antigamente, revistas de negócios sempre traziam
na capa um grande empresário. Executivos como
Henrique Meirelles, Alain Belda e Carlos Ghosn
ficavam em segundo plano.

Por isso, a maioria dos brasileiros acredita até hoje
que empresários mandam no país, que são os "donos
do poder", e que um bando de empresários
internacionais, reunidos neste momento em Davos, está decidindo os rumos da humanidade.

Há muito tempo as companhias no resto do mundo não são mais dirigidas por empresários, e sim por administradores profissionais, sem laços de família nem mesmo de nacionalidade com aqueles.

Administradores profissionais são eleitos democraticamente por milhares de pequenos acionistas. Por sua vez, empresários são eleitos por cinco ou seis membros de uma única família. Administradores profissionais podem ser demitidos, e por isso pensam mais como trabalhadores que como acionistas. Empresários nunca são demitidos quando sabem controlar o capital da companhia, objetivo número 1 da empresa com ações em bolsa no Brasil. Por essa razão, nossa bolsa está morrendo.

Administradores profissionais competentes fazem o jogo político de conciliar interesses conflitantes de trabalhadores, clientes, ecologistas, fornecedores e acionistas. Os empresários administram quase que exclusivamente pensando nos interesses da família.

Da mesma forma que a separação da Igreja e do Estado foi um marco da evolução política da humanidade, a separação do empresário capitalista da gestão da empresa foi um importante avanço na evolução das companhias democráticas e pluralistas.

Aceito a crítica de que muitos gestores e executivos profissionais só defendem os acionistas controladores, mas aí o problema é do modelo econômico vigente, de negar aos acionistas majoritários que detêm até 85% do capital o direito de voto.

Nossos empresários e o Estado chegam a controlar empresas privadas ou estatais tendo somente 17% das ações, ao arrepio do alienável direito ao voto que está na Constituição. Nas empresas democráticas, em que todos têm o direito de voto, agradar a 5 milhões de acionistas é quase impossível, a não ser pela eficiência.

O problema da Enron e do capitalismo americano atual foi a criação dos bônus anuais e stock options para executivos, que passaram a agir cada vez mais como os capitalistas de antigamente e cada vez menos como os administradores profissionais que deveriam ser. Mas isso tem fácil solução. É só cortar esses privilégios.

Pela primeira vez um jornal de negócios brasileiro cria um prêmio não para empresários, mas para "reconhecer e prestigiar profissionais que inspiraram seus times com capacidade de liderança, ousadia e visão estratégica". Um prêmio para administradores, e não para capitalistas. O jornal Valor Econômico virou no ano passado uma importante página no jornalismo econômico. Uma quebra de paradigma não trivial. Abilio Diniz e Eugênio Staub, dois dos contemplados, são chamados agora de "gestores de empresas", e não mais de empresários, como de costume.

Dos 22 vencedores do ano passado, doze são formados em administração de empresas, quatro na FGV e dois em Harvard. Quebrou-se um paradigma cultural e do jornalismo brasileiro, a veneração do "empresário" como agente de mudanças, e introduziu-se a equipe de administradores profissionais no centro da questão.

A era do empresário terminou nos Estados Unidos em 1930, com os Rockefeller, Ford, Carnegie, que lentamente foram substituídos por administradores profissionais sem nenhum parentesco com a família. O século XX viu a substituição do acionista controlador pelo administrador conciliador, o que foi possibilitado pela pulverização do capital entre milhares de pessoas.

Com nada menos que setenta anos de atraso, estamos finalmente começando a trilhar o mesmo caminho, o caminho da democratização dos meios de produção.

Stephen Kanitz é administrador (www.kanitz.com.br)

Artigo Publicado na Revista Veja, edição 1787, ano 36, nº 4, 29 de janeiro de 2003, página 20.



fonte www.kanitz.com.br

PÃO faz bem para vendedores!


Nos treinamentos de venda que ministro para iniciantes apresento dentro da pré-abordagem a estratégia do PÃO, chamada assim por se tratar das providências que devem tomar pela manhã antes de iniciar o trabalho propriamente dito, e gostaria de compartilhar aqui um pouco do que é mostrado.
O ‘P’ trata da Pesquisa, onde abordamos o ambiente externo e interno em perspectivas distintas, na externa verificamos se os concorrentes estão oferecendo políticas de preços compatíveis, se há novos produtos sendo lançados, a existência de novas promoções, ou seja, verificar todo o campo ‘inimigo’ antes de entrar na batalha, já no interno observamos o histórico dos nossos clientes, analisamos as sazonalidades, o que podemos oferecer como benefícios, etc.
O ‘A’ trata da Análise, onde estudamos o ambiente interno desta vez sob a perspectiva estrutural. Agora é a hora de sabermos como estão as nossas armas, se temos como combatê-los à altura ou se precisaremos alinhar nossos esforços para alterar nossos planos para atuar prontamente.
O ‘O’ trata da Organização, é aqui onde abordamos o próprio vendedor, não adianta conhecer o concorrente, ter as armas corretas para enfrentá-lo e não estar preparado. Ter em mãos seu material de trabalho prontamente organizado, saber até que ponto poderá negociar aquele desconto ou prazo de entrega para não perder tempo consultando seu gerente, etc.

Como disse o general Sun Tzu:
“Conhece-te a ti e a teu inimigo, e em cem batalhas que sejam, nunca correrás perigo;
Quando te conheces, mas desconheces teu inimigo, as tuas hipóteses de perder ou de ganhar são iguais;
Se te desconheces e ao teu inimigo também, é certo que, em qualquer batalha correrás perigo.”

Tudo isso aplicado numa linguagem simples e de fácil assimilação, para cada ponto destacado nós apresentamos maiores detalhes e apresentamos exemplos práticos de como fazer e também como ‘não’ fazer determinadas coisas que podem contribuir para o fechamento da venda. Esse é apenas o primeiro passo, a pré-abordagem e tem muitas dicas interessantes para aqueles que desejam melhorar seus conhecimentos em vendas. Sabemos que cada empresa tem sua periodicidade de planejar, a apresentação da estratégia do PAO como sendo diária é apenas para deixar claro para os vendedores a importância de estar sempre preparado para a batalha, e ressaltar que o cenário pode mudar a qualquer instante. #FicaADica

Conheça mais da minha profissão

AMO SER ADM!

Ao infinito e além!


Toy Story, Vida de Inseto, e Monstros S/A. Três desenhos animados criados pela Pixar encantaram crianças e adultos do mundo inteiro, inclusive a mim. Mas o que eu quero mostrar aqui de tão especial nesses trabalhos? Simples, o que possibilitou o surgimento dos estúdios Pixar foi uma situação no mínimo inusitada: a demissão do ‘dono’ da Apple, o mago Steve Jobs.
Jobs fundara a NeXT Computers na época em que estivera fora da Apple e em 1986, adquiriu o departamento de computação gráfica da Lucasfilm, do famoso cineasta George Lucas, e rebatizou de Studio Pixar. Totalmente arrasado pela situação e sentindo-se traído, Jobs demorou pouco tempo para se recompor e logo em seguida declarou: “À época não percebi, mas foi a melhor coisa que poderia ter me acontecido. O peso do sucesso foi substituído pela leveza de um iniciante, com menos certeza sobre tudo. Isso me deu liberdade para entrar em um dos períodos mais criativos da minha vida.”
Após alguns anos, a Apple estava numa situação desconfortável no mercado enquanto que Jobs desfrutava de uma boa reputação devido ao seu sucesso com os filmes da Pixar e também por um inovador sistema operacional desenvolvido pela sua NeXT Computers, que interessava muito à Apple, e a ‘maçã’ comprou a NeXT. Pouco tempo depois, em 1997, Jobs voltara ao comando da companhia que ele havia fundado dando início a uma jornada de sucesso e inovação sem precedentes no mercado.
O que podemos aprender com esta lição?
Nada pode, nem deve destruir nossos sonhos e objetivos. Talvez se Jobs não fosse ‘traído’ pela sua diretoria nós nunca teriamos a oportunidade de assistir filmes tão maravilhosos, crianças no mundo inteiro não conheceriam as aventuras do Woody e sua turma, ou a determinação do Flik em buscar ajuda para o formigueiro sem falar na fabulosa fábrica de monstros. O mundo oferece alguns momentos em que o mais importante não é o caminho que devemos percorrer, mas sim o que devemos fazer por onde passarmos. Talvez, como disse o próprio Jobs sobre o despertamento de sua criatividade naquele momento, nós não conhecêssemos o iPhone, Ipad, entre outros produtos inovadores criados pela Apple (Lêia-se Jobs), se tudo isso não tivesse acontecido em sua vida.
A vida te proporcionou uma virada de percurso? Então procure enxergar as oportunidades que estão à sua frente. Ao infinito e além!

Quantos anos você tem?

Uma tarde,o neto conversava com seu avô sobre os acontecimentos.
De repente perguntou: quantos anos você tem, vovô?

E o avô respondeu: Bem, deixa-me pensar um pouco...Nasci antes da televisão, das vacinas contra a pólio, comidas congeladas, fotos copiadoras, lentes de contato, pílula anteconcepiconal. Não existiam radares, cartões de crédito, raio laser. Não se havia inventado ar-condicionado, lavadora, secadora...as roupas simplesmente secavam ao vento e ao sol.

O homem nem havia chegado à lua. Nasci antes do computador, do microondas. As fotos não eram instantâneas e nem coloridas. Havia só branco e preto e a revelação era muito cara e demorada. Havia casas onde se comprava coisas por 5 e 10 centavos. Os sorvetes, as passagens de ônibus e os refrigerantes, tudo custava 10 centavos.

Fomos a última gereção que acreditou que uma senhora precisava de um marido para ter um filho. Agora me diga quantos anos acha que eu tenho?

- Hii..Vovô...mais de 200!!

- Não, não, querido somente 58.

Obrigado!!!!!!!

Obrigado aos leitores do nosso blog que moram no Brasil, em Portugal, Cabo Verde, Moçambique e Angola!

Thank you to our blog readers who live in the U.S. and the UK!
Vielen Dank an unsere Blog-Leser, die in Deutschland leben!


¡Gracias a nuestros lectores del blog que viven en Argentina y Paraguay!

Спасибо нашим читателям блога, которые живут в России

Merci à nos lecteurs de blogs qui vivent en Suisse
Thank you to our blog readers who live in Zimbabwe

日本に住んでいる私たちのブログの読者に感謝

Þakka þér að blogga lesendur okkar sem búa á Íslandi

É hora de entrar em campo.

*por Wagn Pereira


É hora de entrar em campo


Vocês já prestaram atenção ao nível de estresse de um técnico de time de futebol durante o jogo? Claro né. Ele grita, gesticula, comenta com o acessor que está ao seu lado, pergunta pro médico se aquele jogador que está mancando deve ser substituído ou se é melhor aguardar um sinal dele, chama um jogador ali na sua área restrita e transmite mensagens que não pode falar alto para o adversário não ouvir, e tudo isso que ele está acompanhando e cobrando foi tratado durante a semana em cansativos e repetitivos treinos em campo e em reuniões em salas assistindo aos vídeos do adversário em campo. Quais são suas melhores jogadas? De que lado eles atacam mais? Usam jogadas aéreas ou preferem as jogadas pelas laterais recuando no último momento e aplicando um fator surpresa, um jogador que vem de trás e chuta pegando o goleiro e a defesa desprevenidos? Outro ponto que devemos analisar com relação aos times de futebol: você já viu um técnico usar o zagueiro num jogo como atacante? Digo oficialmente, ou seja, escalado para aquela posição? Ou um atacante que será utilizado como lateral direito? Não né? Sabe por quê? Cada um tem sua função em campo, cada um é melhor no que faz, mas todos estão em campo para defender o time, se tiver a oportunidade fazer o gol até o goleiro o fará que diga o Rogério Ceni, e se tiver que defendê-lo o atacante não titubeará em se lançar à frente do adversário para impedi-lo de chegar até lá.
E no dia seguinte estão todos lá novamente, analisando os erros da partida passada, e estudando o próximo adversário, como combatê-lo? (lembre-se que o próximo não tem nada a ver com o passado, e as estratégias para vencê-lo terão que ser outras). Como usar as nossas armas neste combate? E eles prosseguem neste ritmo durante todo o campeonato, muitos técnicos ficam pelo meio do caminho por não atingirem um nível de eficiência suficiente para manter a equipe entre os primeiros colocados, outros trocam de equipes por causa de propostas milionárias.
Analisando este ambiente esportivo eu pergunto: o que há de semelhante com o dia a dia da sua empresa? Muitos responderão: tudo. Outros responderão que algumas coisas. Mas para todos eu lanço outras perguntas? Sua equipe se prepara desta forma para enfrentar o adversário? Você cobra da ‘lateral do campo’ o que foi combinado? Acompanha os resultados junto com toda a equipe ao final de cada período? (a ser estipulado de acordo com a sua realidade) Sabe se o profissional que está na linha de frente é realmente um ‘atacante’ ou seria melhor utilizá-lo na ‘defesa’? Quantas vezes você se reúne com a sua equipe para estudar o mercado, os concorrentes, e os clientes? Todos estão realmente prontos para atacar e defender a empresa independente de suas posições? Lembre-se que isso tem muito a ver com aquelas engessadas e horríveis respostas que são dadas a alguns clientes: “olha, isso não é comigo, vou te passar pra pessoa responsável...” Se o Rogério respondesse sempre isso o São Paulo teria hoje 100 gols a menos, 100 explosões de alegria a menos, e quantos ‘clientes’ teriam deixado de serem satisfeitos? 100? Claro que não, milhões no caso deles, afinal ele está ali para defender...
As ‘batalhas’ na realidade das empresas ocorrem com muito maior freqüência, portanto requer maior preparação dos técnicos e da equipe, são vendas, relacionamento com o cliente, contas a pagar, a receber, entre outros pontos importantes. Diante dessa realidade é imprescindível o alinhamento de todos buscando o objetivo da empresa, parece até repetitivo, trivial, mas basta dar um passeiozinho pela maioria das lojas e percebemos que estes detalhes não são seguidos por todos, principalmente no tocante ao atendimento ao cliente.
É importante observar com mais atenção a maneira de trabalhar uma equipe do ponto de vista não só do futebol, mas da maioria dos esportes onde o treinamento incessante tem revelado grandes nomes para o mundo, e começar a revelar para o mercado uma equipe vencedora que faz parte de uma empresa idem. É hora de entrar em campo!

Direto das Trincheiras - Episódio I

O Ricardo Jordão é um cara que consegue extrair o melhor de cada um de nós através das suas palavras e das suas ideias. Agora ele lançou mais uma novidade que arrebenta qualquer tipo de pensamento pequeno no mundo dos negócios, o Direto das Trincheiras. Esse cara só deveria ter vindo daqui a uns 50 anos, mas já chegou e está entre nós, então aproveitemos suas lições!

Os 3 elementos básicos do empreendedorismo - Maravilha de vídeo do canal Geração de Valor.